O International Research Institute for Climate and Society – IRI divulgou um gráfico, Fig. 01, onde pode-se observar as projeções de várias simulações de modelos numéricos, dinâmicos e estatísticos, para diversos trimestres, a partir das informações organizadas na primeira quinzena de maio/2016. Para o trimestre maio – junho – julho (MJJ) há uma discrepância muito grande entre os modelos; parte das saídas dos modelos situam-se acima da linha de zero grau, ou seja, distribuem as temperaturas acima da média para uma região do Oceano Pacífico Equatorial (Nino 3.4), nesta região consideramos que ainda estamos sob a influência do El Niño. O contrário, ou seja, as linhas que se localizam abaixo da de zero grau, estaríamos sob a ação da La Niña. As chuvas registradas no Paraná, no mês de maio (boletim já divulgado) indicaram valores superiores à média sobre praticamente todas as regiões. Já para o trimestre Junho-julho-agosto (JJA) a maioria das projeções situam-se abaixo da linha de zero grau, ou seja, grande maioria projetam uma condição de La Niña.
Fig. 01 Diferentes Projeções dos modelos climáticos
As figuras a seguir foram atualizadas pela National Oceanic and Atmospheric Administration – NOAA onde estão indicadas as temperaturas médias de uma camada superficial dos oceanos. Na região do Pacífico Equatorial, Lon 120 W a 80 W aproximadamente, as temperaturas são menores ao longo do equador em relação ao seu entorno, Fig 02.
Fig. 02 - Temperaturas Médias das camadas superficiais dos Oceanos
Na fig. 03, estão indicadas as anomalias, temperaturas observadas – temperaturas médias, onde podemos observar que ao longo de uma estreita faixa equatorial no Oceano Pacífico Equatorial o “desvio” é negativo no entanto o monitoramento indica que, de uma maneira geral estas anomalias estiveram muito próximas à média na semana considerada (29/05/2016 a 04/06/2016)
Fig. 03 - Anomalia das Temperaturas da Superfície do Mar
Veja mais ...