Notícias

O mês de agosto, em média, é pouco chuvoso no Paraná, mas diferentemente deste padrão terminou com chuvas acima das médias em boa parte do norte e do noroeste do Paraná. Em vários municípios os acumulados de precipitação ultrapassaram os 200 mm (Umuarama, Cianorte, Maringá, Apucarana e Londrina, por exemplo). Destaque para o dia 03/08, quando tivemos valores acumulados superiores aos 100 mm em 24 horas nas cidades citadas. Em Londrina foi o mês de agosto mais chuvoso desde 1997, quando a estação meteorológica entrou em operação. Nos primeiros 8 dias do mês tivemos várias situações que provocaram chuvas no Estado. Já no período entre 20/08 e 24/08 novamente o tempo ficou instável, sendo que no dia 24/08 ocorreram temporais em várias regiões do Estado (com bastante granizo em Turvo, por exemplo). Na “metade sul” paranaense os valores de chuva ficaram abaixo das médias, com anomalias negativas em praticamente todas as cidades. Em Curitiba, por exemplo, choveu 42,6 mm (média histórica é de 81 mm). Chuva acumulada (mm) - Agosto de 2018 Anomalia de precipitação (mm) - Agosto de 2018 Durante o mês de agosto houve duas ondas de frio mais intensas. No dia 10/08 e 11/08 forte resfriamento, com ocorrência de geadas em alguns setores, inclusive com temperaturas negativas (destaque para Guarapuava, com -1,0°C; e Palotina, com -0,2°C). Dia 26/08 e 27/08 novo resfriamento, com geadas (em General Carneiro fez -3,4°C, menor temperatura do mês). Temperaturas mínimas observadas (°C) - Agosto de 2018 Veja mais ...

A frente fria que avançou pelo Paraná entre o dia 24 e 25 de agosto de 2018 trouxe muitos transtornos a população. Trouxe também alívio aos agricultores da região metropolitana de Curitiba (RMC), já que não chovia de forma significativa na região a quase dois meses. Na RMC choveu aproximadamente 30 mm, enquanto no sudoeste e centro-sul tivemos acumulados superiores aos 50 mm. Já na maior parte do noroeste choveu pouco. As rajadas de vento atingiram intensidade forte (acima dos 50 km/h) nas diversas regiões paranaenses, mas com destaque para Cornélio Procópio (77,8 km/h) e Marechal Cândido Rondon, com 74,2 km/h. Imagem de satélite GOES16 - 16 h e 30 min do dia 24/08/2018 Houve vários relatos de granizo durante o avanço deste sistema frontal pelo Estado. Em Cascavel, Dois Vizinhos e Turvo, por exemplo. Segundo a defesa civil, mais de 300 casas foram danificadas em Turvo, na região central. Estragos registrados em Turvo, região central do Paraná. O radar de Teixeira Soares detectou a forte área de instabilidade que avançou pela cidade (às 15 h e 51 min do dia 24/08/18). Imagem do radar meteorológico de Teixeira Soares - 15 h e 51 min do dia 24/08/2018 Veja mais ...

Durante o mês de julho/2018 novamente observamos chuvas abaixo das médias históricas no Paraná. O bloqueio atmosférico atuou durante praticamente todo mês, dificultando o avanço das frentes (especialmente no noroeste e no norte). Até tivemos alguns sistemas frontais que deslocaram-se pelo Estado, mas a maioria provocou apenas aumento de nebulosidade e pouca chuva (eventos dos dias 03-04/07, 08-09/07 e 20-21/07, por exemplo). No final do mês tivemos uma frente fria que provocou mudanças mais significativas em todo Paraná, inclusive com precipitação de granizo em algumas cidades (Lapa, Rio Negro e Sengés). Neste evento houve também registro de chuvas no noroeste e no norte paranaense (fracas, no geral). O acumulado de chuva foi mais significativo, ao longo do mês, no litoral, com valores variando entre 20 e 40 mm. No vale do Paranapanema praticamente não choveu (abaixo dos 5 mm na maioria das cidades). Em Curitiba o acumulado de chuva foi de apenas 2,8 mm (mês de julho mais seco desde o início de operação da estação, em 1997). O déficit de precipitação (anomalia negativa) foi mais elevado no sudoeste e centro-sul, com valores acima dos 100 mm. Anomalia de precipitação (mm) - Julho de 2018 As temperaturas em média também ficaram altas durante o mês. A anomalia (diferença entre a temperatura observada e a média) apresentou valores positivos na maioria das regiões paranaenses (exceção do setor mais próximo ao Paraguai e também nas praias). Em Londrina, Maringá e Cianorte, por exemplo, a média foi superada mais significativamente, até 2,0 ºC. Anomalia de temperatura média (°C) - Julho de 2018 Algumas ondas de frio também atuaram ao longo do mês. Destaque para o evento entre 10-11/07, quando tivemos temperaturas negativas em várias cidades (Lapa alcançou os -2,3°C no dia 11/07, menor temperatura do mês no Estado). Temperaturas mínimas observadas (°C) - Julho de 2018 Veja mais ...

O mês de junho terminou com chuva abaixo da média em várias regiões do Paraná, principalmente devido ao bloqueio atmosférico que atuou em parte do Brasil na segunda quinzena do mês. Especialmente no noroeste e no norte tivemos uma sequência mais longa de dias sem chuva, com temperaturas elevadas. Em Londrina, Maringá e Umuarama, por exemplo, o último registro de chuvas ocorreu no dia 12/06. Contudo, é bom lembrar que o mês também foi caracterizado pelo ingresso de uma forte onda de frio, que provocou geadas em várias regiões. Na manhã do dia 08/06 foi contabilizado o frio mais intenso do ano, quando tivemos -3,4°C em Entre Rios (distrito de Guarapuava). Em Curitiba o menor valor ocorreu no dia 09/06: 0,7°C. A anomalia de chuva (diferença entre a chuva observada e a média histórica) foi positiva na região central, parte da região metropolitana de Curitiba e no litoral sul. No distrito de Entre Rios, em Guarapuava, a chuva acumulada foi de 224,2 mm, enquanto na estação de Guarapuava alcançou os 169,0 mm (média histórica é de 153 mm). Em contrapartida a anomalia ficou negativa no sudoeste, oeste, noroeste e no norte. Destaque para região de Campo Mourão, onde choveu apenas 25,4 mm (para uma média histórica de 124 mm). Anomalia de precipitação (mm) - Junho de 2018 Chuva acumulada (mm) - Junho de 2018 Veja mais ...

Na noite desta sexta-feira (29/06/18) tivemos várias tempestades entre o oeste e o sudoeste do Paraná. Em algumas cidades, além de chuvas e rajadas de vento fortes, tivemos queda de granizo. Um dos piores cenários ocorreu em Francisco Beltrão, onde as rajadas de vento alcançaram os 79,9 km/h (perto das 21 horas). Houve também queda de granizo, conforme notícias e imagens/vídeos. Granizo em Francisco Beltrão A atmosfera estava bastante instável na noite do dia 29/06/18, conforme observamos no modelo COSMO, do INMET. Havia muita umidade disponível (hachurado nas imagens) e ventos de noroeste transportando também um ar mais aquecido até a região. As imagens são referentes a condição prevista para as 21 horas nos níveis de 1500 (850 hPa) e 3000 metros (700 hPa), aproximadamente. Modelo COSMO: umidade relativa (hachurado) e linhas de corrente, para 850 hPa Modelo COSMO: umidade relativa (hachurado) e linhas de corrente, para 700 hPa Os índices de instabilidade, que indicam possibilidade de temporais, também estavam elevados na região. Modelo COSMO: Índice CAPE e índice K O radar meteorológico de Cascavel identificou fortes tempestades entre a região de Francisco Beltrão e Marmeleiro as 20 h e 50 min, desde a superfície até os níveis mais elevados da atmosfera. Radar meteorológico de Cascavel - elevação 0,5° - 20 h e 50 min (29/06/2018) A nuvem que passou pela região possuía mais de 10 km de altura. Na imagem a estimativa a 7,2 km (com um núcleo compatível com granizo sobre os municípios). Radar meteorológico de Cascavel - elevação 2,3° - 20 h e 50 min (29/06/2018) Veja mais ...

Entre a sexta-feira e o sábado tivemos o deslocamento de uma frente fria pelo Paraná. Além de chuvas, este sistema frontal provocou grande quantidade de raios e rajadas de vento fortes em várias cidades do Estado. Em Cascavel, por exemplo, o Sistema de Detecção de Descargas Atmosféricas (SDDA) registrou mais de 3 mil raios ao longo da sexta-feira (considerando os raios intranuvens (dentro da própria nuvem ou de uma nuvem para outra) e nuvem-solo). Com relação as rajadas de vento, o destaque foi para Altônia, onde os ventos alcançaram os 124,2 km/h (perto das 23 horas do dia 18/05/18). Neste momento houve deslocamento de uma linha de instabilidade pelo noroeste (figura 1). Tivemos muitos estragos na cidade (figura 2). Houve também forte tempestade, com granizo associado, na região central paranaense. Em Teixeira Soares o granizo acumulou-se nas ruas da cidade (figura 4). Nota-se pela imagem do radar meteorológico que a tempestade foi mais localizada, atingindo apenas parte do município (figura 3). Veja mais ...

Março terminou com registro de chuvas acima das médias históricas em praticamente todo o Paraná. Considerando apenas as estações meteorológicas, tivemos maior volume de chuva em Antonina, com 418,4 mm (para uma média histórica de 335 mm). Em Santa Helena e Cascavel, no oeste paranaense, foi o março mais chuvoso desde 1998 (estações entraram em operação em junho/julho de 1997). Já em Londrina e em Ponta Grossa foi o março com mais chuva desde 2010. Em Curitiba, considerando apenas os meses de março do histórico, 2018 teve o maior volume de chuvas desde 1998, quando choveu 320,6 mm. Neste último mês choveu 315,4 mm. Em 2018 tivemos 10 dias sem chuva, já em 1998 foram 9 dias sem precipitação. Esta sequência de dias com chuvas provocou vários problemas de alagamentos na capital ao longo do mês, com destaque para o dia 03/03/18 (choveu 70,6 mm) e 14/03/18 (foram 67,2 mm). No final do mês também tivemos alagamentos em alguns bairros de Curitiba (27/03/18 e 30/03/18). Curitiba Chuva março (mm) Dias sem chuva 1998 320,6 mm 9 2018 315,4 mm 10 Veja mais ...

                                               Prontos para o Tempo, Preparados para o Clima A Organização Meteorológica Mundial, como a sucessora da Organização Meteorológica Internacional, criada em 1873, tem como missão fundamental apoiar os países do mundo na prestação de serviços meteorológicos e hidrológicos para proteger a vida e o patrimônio de catástrofes naturais relacionadas ao tempo, ao clima e à água, preservar o meio ambiente e contribuir para o desenvolvimento sustentável. Isto não pode acontecer sem as necessárias observações, pesquisa e operações que desenvolvem a compreensão e o conhecimento do tempo e do clima.  Desde 1961, o Dia Meteorológico Mundial tem comemorado a entrada em vigor em 23 de Março de 1950, da convenção que instituiu a Organização Meteorológica Mundial e pela contribuição essencial que os serviços meteorológicos e hidrológicos nacionais fazem para a segurança e o bem-estar da sociedade. A cada ano, as celebrações se concentram em um tema da atualidade. O tema deste ano, "Prontos para o tempo, preparados para o clima", não poderia ser mais oportuno, já que a comunidade internacional move-se em direção a decisões ambiciosas e medidas para enfrentar os eventos meteorológicos de alto impacto e a mudança climática. Transcrevemos a seguir a mensagem oficial do secretário geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Petteri Taalas: "Prontos para o tempo, preparados para o clima" - este é o tema escolhido para o Dia Meteorológico Mundial 2018. Se adicionarmos o slogan "responsáveis com a água", completamos o círculo de elementos fundamentais que impulsionam o desenvolvimento sustentável. O tempo, o clima e a água são vitais para o bem-estar público, a saúde e a segurança alimentar. Mas eles também podem ser destrutivos. Eventos de alto impacto como ciclones tropicais, fortes chuvas, ondas de calor, secas, tempestades de inverno e temperaturas congelantes levaram vidas e meios de subsistência ao longo dos tempos. Mas hoje, as mudanças climáticas estão levando a um aumento na intensidade e frequência de alguns desses eventos. O início de 2018 continuou onde 2017 parou - com condições climáticas extremas, que reivindicaram vidas e destruíram meios de subsistência. A temporada de furacões de 2017 foi a mais cara para os Estados Unidos - e erradicou décadas de ganhos de desenvolvimento em pequenas ilhas no Caribe, como a Dominica. As inundações desenraizaram milhões de pessoas no subcontinente asiático, enquanto a seca está exacerbando a pobreza e aumentando as pressões migratórias na África. Não é surpresa que, pelo segundo ano consecutivo, o ambiente foi, de longe, a maior preocupação levantada pelos líderes globais no Relatório de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial. Estes incluíam clima extremo; perda de biodiversidade e colapso do ecossistema; grandes desastres naturais; desastres ambientais causados pelo homem; e falha na mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Os eventos climáticos extremos foram vistos como o risco mais proeminente. 2017 foi um dos três anos mais quentes registrados - e o mais quente sem El Niño. As mudanças climáticas em longo prazo, como resultado das emissões de gases de efeito estufa, comprometem nosso planeta a um futuro mais quente, com distúrbios meteorológicos e hidrológicos mais extremos. O meu desejo é que todos os membros da OMM finalmente se tornem "prontos para o tempo" e "preparados para o clima" - e também responsáveis com a água. Isto é necessário para apoiar a agenda internacional sobre desenvolvimento sustentável, redução de risco de desastres e adaptação às mudanças climáticas. Concretamente, precisamos nos preparar para eventos meteorológicos, climáticos e hidrológicos extremos através de melhores sistemas de alerta precoce multirrisco e respostas mais coordenadas. Para facilitar isso, a OMM está publicando uma lista de verificação de sistemas de alerta precoce multirrisco como uma ferramenta importante e prática para aumentar a resiliência. Os serviços meteorológicos e hidrológicos nacionais devem ser capazes de fornecer serviços precisos e prontos para todos os eventos desde o nowcasting (previsão imediata), até o clima subsazonal e sazonal e as previsões climáticas de longo prazo para todos - desde o indivíduo e a comunidade até vários setores de negócios e decisores políticos - na linguagem mais facilmente compreensível. O primeiro passo na construção da resiliência a eventos de tempo e clima extremos é o estabelecimento de uma rede robusta de observações. Uma extensa rede de observação - sobre terra, ar e mar, bem como no espaço - é um imperativo para fornecer os dados e apoiar a previsão e alertas antecipados para eventos de tempo e clima extremos. A Organização Meteorológica Mundial como comunidade está envolvida em ajudar os membros que precisam atualizar sua infraestrutura de observação e o desenvolvimento de serviços climáticos oferece uma boa oportunidade para fazê-lo. Em segundo lugar, a resiliência da sociedade a eventos extremos de tempo e clima deve ser desenvolvida com base em avanços na ciência e tecnologias para a previsão. A redução substancial na quantidade de vidas perdidas devido a eventos climáticos severos nos últimos trinta anos, tem sido amplamente atribuída ao aumento significativo na precisão da previsão do tempo e avisos e à melhor coordenação com as autoridades de gerenciamento de desastres. Graças ao progresso na previsão numérica do tempo, uma previsão de cinco dias hoje é tão boa quanto uma previsão de dois dias há vinte anos. E esse desenvolvimento continua e está pronto para apoiar o alerta precoce. De fato, o alerta precoce é um elemento importante na redução do risco de desastres. Pode prevenir a perda de vidas e reduzir os impactos econômicos e materiais de eventos perigosos, incluindo desastres. Para serem eficazes, os sistemas de alerta precoce devem envolver ativamente as pessoas e as comunidades expostas a riscos, facilitar a educação pública e a conscientização dos riscos, divulgar efetivamente mensagens e avisos e garantir que haja um estado de preparação constante. Por esta razão, a OMM lançou uma iniciativa para estabelecer um sistema global e padronizado de alerta multirrisco em colaboração com os serviços meteorológicos e hidrológicos nacionais em todo o mundo. Também estamos trabalhando ativamente com parceiros na iniciativa de Riscos Climáticos e Sistemas de Alertas Precoces, e Marco Mundial para Serviços Climáticos, para ajudar os mais vulneráveis. Os serviços hidrológicos também são uma parte importante da equação de resiliência. Por esta razão, a OMM é uma das patrocinadoras de uma grande conferência mundial de água em maio: Prosperidade Através de Serviços Hidrológicos. Em conclusão, a OMM pretende preencher as lacunas nas redes de observação e quebrar as barreiras para a entrega de previsões precisas e oportunas e serviços de alerta de risco múltiplo com base em impacto em todos os seus estados membros e territórios, a fim de contribuir para a construção de uma sociedade resiliente ao tempo, ao clima e à água. Ao fazê-lo, a Organização contribuirá para implementar plenamente a Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável e o Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres: estaremos construindo o mundo que queremos. Desejo um bom Dia Mundial da Água (22 de março) e Dia Meteorológico Mundial (23 de março) a todos os envolvidos com a OMM, com a esperança de que todas as nações em breve se tornem prontas para o tempo, preparadas para o clima e responsáveis com a água. Veja mais ...

Durante a tarde de ontem tivemos vários temporais no Estado. Além do forte calor, havia a presença de uma frente fria sobre o Oceano, situação que contribui para formação das áreas de instabilidade. Em Maringá, por exemplo, choveu 38,6 mm durante a tarde (33,6 mm em apenas 30 minutos). As rajadas de vento alcançaram os 64,4 km/h (perto das 16 horas). Houve registro de quedas de árvores e alagamentos na cidade. Destaque também para as rajadas de vento fortes em Morretes, no litoral: 99 km/h entre as 16 e 17 horas. Já em Foz do Iguaçu houve alagamento em parte da cidade, apesar das estações meteorológicas registrarem somente 26,2 mm de chuva durante a tarde e noite. Veja mais ...

A chuva deste sábado foi forte em boa parte do Paraná, e tivemos vários transtornos em diversas regiões do Estado. Em cascavel, por exemplo, a chuva acumulada alcançou 66,8 mm, causando queda de ponte. Também tivemos transtornos entre Curitiba e Ponta Grossa, apesar da chuva forte ter sido de curta duração (acumulado de chuva perto dos 20,0 mm). Houve também queda de árvores. Destaque para Maringá, onde os ventos alcançaram os 72,2 km/h na região do aeroporto perto das 14 horas. Veja mais ...