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Nas últimas semanas as condições de instabilidade na região do Paraná, tem sido em parte sustentadas por um fluxo de umidade de regiões mais ao norte do país (amazônia). Pelas simulações mais estendidas com modelos de previsão, há indicativos de que os padrões de circulação que favorem esta incursão de umidade até a região se modifique um pouco, possibilitando neste caso, um período mais seco.  Veja mais ...

Segundo as projeções do modelo numérico de previsão de tempo GFS analisado na manhã desta sexta-feira (03/06/16) indicam o retorno do frio intenso para todas as regiões paranaenses. No mapa os valores mais elevados da pressão atmosférica, indicativo da presença de um ar mais frio (mais denso, mais pesado) estão localizados entre o centro-sul do Paraguai e o norte da Argentina. Esta massa de ar frio se projeta sobre o sul do País ao longo da semana e, no Paraná, se esta tendência for mantida, possibilitará que o frio alcance também os setores mais ao norte.  Esta é apenas uma das simulações analisadas diariamente pela equipe operacional do SIMEPAR. Veja mais ...

Apesar da atuação de uma massa de ar seco e frio sobre a maior parte da região Sul do Brasil, o jato subtropical em altos níveis da troposfera mantém condições para a formação de nuvens no Paraná. Veja mais ...

A saída do modelo GFS mostra que a madrugada de sábado será gelada na metade sul paranaense, além dos estados do RIo Grande do Sul e de Santa Catarina. O frio também atinge a região Litorânea do Paraná. Veja mais ...

Realizamos um acompanhamento das temperaturas médias para as oito diferentes regiões do Paraná. Além da distribuição temporal do ano em curso realizamos ainda comparações entre: A média do histórico, a média dos últimos 5 anos, a média do ano passado e ainda em relação à média do ano mais quente(2002) destacado em nosso banco de dados. Este ano começou com temperaturas altas até o mês de abril e, em vários casos os valores médios dos meses iniciais até ultrapassaram as médias históricas. Para maio no entanto esta tendência de aquecimento se inverteu completamente. Este comportamento foi verificado em praticamente todas as regiões, exceto para o sul em que ficou próxima à média. A diminuição das temperaturas médias de maio deveu-se principalmente pelos dias consecutivos de céu encoberto, ingresso de massa de ar frio e ainda ao grande volume de chuvas registrado.  Veja mais ...

O mês de maio, de uma maneira geral, foi chuvoso no estado do Paraná. Na Fig. 01 mostra-se o volume das chuvas acumuladas em nossa rede de estações telemétricas. Da região central em direção ao norte as chuvas foram mais volumosas; em média, chove menos nestes setores. Na fig. 02 confere-se o quanto as chuvas deste mês superaram a média de forma mais homogênea no norte e em parte da região central. Nas demais regiões a distribuição das chuvas foi bem variável. No sudoeste e em parte do centro e do litoral as chuvas acumuladas não alcançaram os valores médios. Fig.01 - Chuva acumulada (mm) Fig. 02 - Desvios das precipitações (mm) Veja mais ...

Segundo as projeções do modelo numérico de previsão de tempo GFS analisado na manhã desta quarta-feira (1º jun 2016) as chuvas retornam ao Paraná neste próximo domingo. No mapa podemos acompanhar uma simulação para as 03 h da manhã do dia 05/06/2016. As chuvas acumuladas em 06 h indicam que, durante a madrugada, serão mais significativas no norte/noroeste, entretanto as chuvas devem atingir todas as regiões paranaenses. Esta é apenas uma das simulações analisadas diariamente pela equipe operacional do SIMEPAR. Veja mais ...

O total de chuvas acumuladas para o mês de maio, na maior parte das regiões paranaenses, na rede de estações telemétricas do SIMEPAR (totais contabilizados até a manhã de 31/05), indica que, de uma maneira geral, ficou acima da média. No norte este total cobriu uma área mais homogênea. Nos extremos leste e oeste as chuvas contabilizadas não chegaram a tingir os valores médios. No mapa apresentamos os desvios das chuvas observadas em relação à média histórica. Os valores positivos indicam, em milímetros, o quanto a média foi superada.  Veja mais ...

Alerta Geada começa segunda-feira   O Simepar – Sistema Meteorológico do Paraná e o Iapar – Instituto Agronômico do Paraná lançam nesta segunda-feira, dia 2, o serviço Alerta Geada 2016. Até o final do inverno, as informações podem ser acessadas por meio de um ícone específico nas páginas www.simepar.br e www.iapar.br.Elaboradas com 72 horas de antecedência, as previsões são reavaliadas duas vezes ao dia com base em dados de temperaturas, pressão atmosférica, ventos e umidade do ar desde a superfície até aproximadamente 15.000 metros de altura. Além disso, são observadas imagens de satélites que possibilitam o acompanhamento das massas de ar frio. Segundo o meteorologista Cezar Duquia, "essas massas costumam originar-se nos polos ou ganhar intensidade no Pacífico Sul, de onde se deslocam em direção ao Paraná". Assim como o forte calor que marcou o primeiro mês do outono, o frio intenso deve ser passageiro: "Desfeito o bloqueio atmosférico que dificultou a progressão das frentes frias ou quentes sobre parte do Sul e do Sudeste do país, uma primeira massa de ar frio conseguiu movimentar-se pelo continente, resultando na queda das temperaturas verificada nos últimos dias", afirma Duquia. Tudo indica que a estação apresentará comportamento dentro da média no que se refere a temperaturas e chuvas. O fenômeno climático El Niño deve permanecer ativo até junho.Desde que foi lançado em 1995, o serviço Alerta Geada destaca-se por seu alto grau de confiabilidade, pois nunca errou uma previsão. Por esse motivo, tornou-se referência nacional e internacional para a Sociedade Brasileira de Meteorologia e a International Society for Agricultural Meteorology. O serviço é caracterizado pela grande participação da comunidade. Os alertas são amplamente difundidos por uma rede formada por órgãos públicos estaduais, prefeituras municipais, cooperativas, associações rurais, técnicos e profissionais de agronomia, veículos de comunicação, estabelecimentos educacionais e religiosos.AGRICULTURA - O principal objetivo do Alerta Geada é auxiliar os produtores na prevenção e redução de perdas agrícolas devido à ação do ar frio sobre as plantações. A lavoura mais vulnerável é a cafeicultura, que ocupa uma área de 50 mil hectares no Paraná, em sua maioria cultivada por pequenos produtores familiares. Estima-se que em julho de 2000 o serviço evitou perdas de 20 milhões de dólares nas lavouras de café no Estado.“É a proteção contra as geadas que torna possível a adoção de outras dezenas de tecnologias propostas no modelo de cafeicultura adensada que a pesquisa recomenda para o Paraná”, afirma o diretor-presidente do Iapar, Florindo Dalberto. De acordo com o engenheiro agrônomo do Emater - Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural, Nelson Menoli Sobrinho, "o produtor perdeu o medo de implantar novas lavouras exatamente porque existe o serviço de alerta de geadas".A pesquisadora do Iapar, Heverly Morais, orienta os cafeicultores que têm lavouras com idade entre seis e 24 meses a amontoarem terra no tronco dos cafeeiros até os primeiros pares de folhas ainda em maio, para proteger as gemas e evitar a morte da planta em caso de geada severa. A prática é conhecida como chegamento de terra. “Essa proteção deve ser retirada no final do período frio, em meados de setembro, pois se isso não for feito, as plantas podem sofrer lesões provocadas por altas temperaturas conhecidas como afogamento do caule”, explica. A recomendação para os plantios novos, com até seis meses de idade, é enterrar as mudas quando houver emissão do Alerta Geada. Viveiros devem ser protegidos com várias camadas de cobertura plástica. "Nos dois casos – lavouras novas e viveiros – a proteção deve ser retirada tão logo cesse o risco de geada", enfatiza a pesquisadora.Outros setores da economia também fazem uso do serviço, como produtores de hortaliças, comércio de vestuário, construção civil e turismo.Sempre que há risco de geada, um alerta prévio é emitido por e-mail ou SMS a extensionistas, técnicos e produtores rurais cadastrados. Se as condições para formação de geadas persistirem, outro aviso é enviado com 24 horas de antecedência da ocorrência prevista. Interessados em receber os avisos do Alerta Geada por e-mail ou SMS devem cadastrar-se em www.iapar.br. O boletim informativo está disponível pelo telefone (43) 3391-4500 ao custo de uma ligação para aparelho fixo. Fontes para entrevistas: Cezar Duquia, meteorologista – cezar@simepar.br -  (41) 3320-2055 Simepar - Centro Politécnico da UFPR – Curitiba/PR  81531-980    www.simepar.br Veja mais ...

“Mais Quente, Mais Seco, Mais Úmido: Encare o futuro” A Organização Meteorológica Mundial (OMM), como sucessora da Organização Meteorológica Internacional, criada em 1873, tem como missão fundamental apoiar os países do mundo na prestação de serviços meteorológicos, climáticos e hidrológicos para proteger a vida e a propriedade de catástrofes naturais relacionadas com o tempo, clima e água, para proteger o meio ambiente, e para contribuir para o desenvolvimento sustentável. Desde 1961, o Dia Meteorológico Mundial tem comemorado a entrada em vigor em 23 de Março de 1950, da Convenção que instituiu a Organização Meteorológica Mundial e pela contribuição essencial que os Serviços Meteorológicos e Hidrológicos Nacionais fazem para a segurança e o bem-estar da sociedade. A cada ano, as celebrações se concentram em um tema da atualidade. O tema deste ano, “Mais Quente, Mais Seco, Mais Úmido: Encare o Futuro”, lembra, segundo a mensagem do Secretário Geral da OMM, Sr. Petteri Taalas, que a comunidade da Organização Meteorológica Mundial continuará a apoiar os países na busca do desenvolvimento sustentável e que enfrentará as mudanças climáticas através do apoio dos melhores serviços operacionais, científicos e tecnológicos, aplicados ao tempo, clima, hidrologia, oceanos e meio-ambiente. Segundo o Sr. Taalas, “tanto a OMM quanto os Serviços Meteorológicos e Hidrológicos nacionais desempenham um papel essencial na construção de sociedades resilientes ao clima, apoiando uma estratégia global para alcançar o desenvolvimento sustentável. Devemos nos preparar para um futuro com dias mais quentes e ondas de calor que afetarão a saúde pública e que pressionarão a sociedade. Podemos reduzir os riscos à saúde relacionados ao calor através de sistemas de alertas que proporcionam em tempo hábil informações para os tomadores de decisões, serviços de saúdee o público em geral. Através de uma gestão integrada e proativa, devemos abordar as secas com políticas e estratégias de gestão de terras eficazes, melhorando o acesso ao conhecimento científico e compartilhando as melhores práticas para tratar da seca. As mudanças climáticas também aumentam os riscos de chuvas fortes e inundações, e podemos proteger vidas e propriedades através de previsões baseadas em impacto, com melhores abordagens de risco de desastres que capacitam os gestores de emergência com informações que eles podem decidir e agir. Construir comunidades resilientes ao tempo e ao clima é uma parte vital da estratégia global para alcançar o desenvolvimento sustentável”. Veja mais ...